ainda
eu apenas não sei lidar
com essa aquietação
meu rumo tropeça,esbarra
de leve por entre
essa rede de acomodação
eu não me sinto viva
enquanto não morrer lentamente
sobre a idealização do futuro
não aceito outro caos
a não ser o auto imposto
Eu sinto falta de uma parte
que eu não conheço
saudades do perigo
senhor de todos os meios
de liberdade
da auto destruição
alimentando meus vicios
sigo pra uma parte mais sombria
distante da situação real
nada aceito, apenas exijo
cada vez mais voraz
um pedaço desse sonho
a vida que eu queria pra mim
em meio ao flamejante desejo
de não ser tão humana
Em que ponto os anjos e
os demônios
vão parar de brigar pela minha vontade?
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