24.3.15

Isso não é sobre o presente
ainda
eu apenas não sei lidar 
com essa aquietação 
meu rumo tropeça,esbarra 
de leve por entre 
essa rede de acomodação 
eu não me sinto viva
enquanto não morrer lentamente 
sobre a idealização do futuro 
não aceito outro caos
a não ser o auto imposto 
Eu sinto falta de uma parte 
que eu não conheço 
saudades do perigo 
senhor de todos os meios
de liberdade 
da auto destruição 
alimentando meus vicios
sigo pra uma parte mais sombria 
distante da situação real 
nada aceito, apenas exijo 
cada vez mais voraz
um pedaço desse sonho 
a vida que eu queria pra mim 
em meio ao flamejante desejo
de não ser tão humana
Em que ponto os anjos e 
os demônios 
vão parar de brigar pela minha vontade?

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