21.1.13

A utilidade das preferencias

A história é mais ou menos essa: eu estava indo para a minha consulta no dentista,e no prédio de lá eu tive que subir de elevador (coisa que eu odeio). Ao chegar lá,vendo aquele consultório todo branco aquilo já me deu um  arrepio,acho que médicos e dentistas gostam de branco porque faz parecer que é tudo muito limpo e esterilizado,arrumado. Argh. Bom ela olhou a minha carie e disse que precisava de anestesia e eu entrei em pânico porque eu eu odeio agulhas (como pode existir um combo de coisas ruins?),depois de 10 minutos lutando contra aquela coisa enorme,eu deixei ela fazer,e sim eu queria chorar de medo,sou cagona. Enfim depois dessas sessão de tortura eu vou ter que ir lá novamente amanhã (puro masoquismo caracteristico do ser humano).
Eu,muito braba,comecei a fazer a lista das coisas que eu detesto,por ordem de intensidade,aqui vão:
1 - Agulhas 
2 - Elevadores
3 - Trovões
4 - Pessoas/Multidões
5 - Calor
Obvio que existem mais,mas esses são fixos e eternos. Então eu comecei nas coisas que eu gosto:
Livros,gatos,silêncio,café, xícaras,cultura oriental,chocolate,dormir,filmes,discutir,aprender,meus (poucos) amigos,teatro,escapismo,natureza,etc...
Aqui eu percebi que eu não consigo colocar as coisas que eu gosto em ordem,porque todas são coisas boas pra mim,nada é intenso. Acredito que eu dou mais importancia pras poucas coisas que eu detesto do que para as que eu adoro,infelizmente é bem coisa do ser humano lembrar do negativo muito mais vezes e ordenadamente do que o positivo. Mas quando eu pensei nas coisas que eu gosto eu me senti mais leve... Acho que as pessoas devem fazer isso mais frequentemente pra descobrir que as coisas que elas fazem drama sobre são tão pequenas e limitadas quanto as coisas que elas odeiam.

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